sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dúvidas Eleitorais.

Alguém assistiu ao debate dos presidenciáveis? Eu assisti. Quero dizer tentei. Mas confesso estava chato. Muito chato. Passam as eleições, mudam os candidatos, às vezes nem isso, e o que vemos é sempre a mesma coisa: ataques, gafes, promessas e a manipulação dos candidatos através de suas falas previamente estudadas para tentar ludibriar os eleitores. E o pior é que essa fórmula tem dado certo.

Eu esperava um debate onde os candidatos mostrassem sua verdadeira cara, aquela que quase sempre fica escondida e que só é revelada depois do estrago feito.

E depois disso, Inês é morta. E depois de morta só nos resta rezar. Por um milagre.

Milagre esse que nunca vem. É bom deixar isso claro.

E algo ficou claro para mim, como água cristalina: não tenho candidato. Tudo bem que a Dilma por razões óbvias já estava descartada de qualquer maneira. Mas os outros talvez tivessem uma chance comigo. Mas acho que não tem mais.

E aí cai num dilema cruel: deveria votar somente no candidato em quem acredito ou devo cair naquela armadilha de votar em A somente para B não entrar, mesmo A não sendo o meu candidato? Não vejo isso com bons olhos. Não gosto disso. E não gosto que façam isso.

Acho o voto uma arma que cada um de nós tem e que deveria usar da melhor maneira possível e de forma consciente. E não de forma irresponsável.

Temos que ser fortes e corajosos para assumir um possível voto nulo.

Sei que muitos de vocês devem estar arrancando tufos de cabelo. Não façam isso. O voto nulo é também uma forma do eleitor se expressar e mostrar toda a sua indignação.

Qual seria a diferença se então o voto fosse facultativo? Não acabaria sendo a mesma coisa? Ou você iria votar "obrigado" somente para aquele candidato não entrar?

E outra coisa que não me entra na cabeça é essa lei eleitoral que limita que humoristas exerçam sua arte e que agora tenham que pisar em ovos quando forem falar desse ou daquele político-candidato. Os políticos-candidatos agora estão como que protegidos, numa redoma de vidro. São intocáveis. Ou melhor, são de cristal. Não é possível que em pleno 2010 tenhamos agora uma censura ridícula, patética e totalmente fora de mão. E fora de mão porque não fizeram nenhuma lei que proíba que esses mesmos políticos-candidatos possam nos fazer de palhaços e que repetiam as mesmas gaiatices para não falar outra coisa em sendo reeleitos. Nisso ninguém pensa. E eles fazem e nós com algumas exceções aceitamos sem pestanejar.

E sem pestanejar deixo meu alerta para uma campanha iniciada pelo Tribunal Superior Eleitoral e a Associação dos Magistrados Brasileiros de conscientização do eleitor para a hora de votar. Uma campanha que queria que desse certo e que fosse bem difundida. Para que o eleitor mais fraco, digamos assim, não fraqueje na hora de exercer seu voto e que o faça de forma correta e honesta. Sem aceitar favores e trocas. Voto é coisa séria. Não é figurinha.

Queria que essa eleição fosse um banho de água fria em muitos políticos. Queria que eles sentissem que nós eleitores mudamos. Que temos memória. E que não vamos mais aceitar nada calados.

E no dia em que isso acontecer eu vou poder dizer: "Agora sim. Agora valeu."

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

30 de Agosto - O dia do Massacre.



    Nesta manhã de segunda-feira (30), mais de 1,2 mil professores da rede estadual de ensino, pararam seus afazeres, afim de relembrar o fato ocorrido há 22 anos, quando o governo Alvaro Dias, colocou a cavalaria para combater os dos professores mal remunerados que estavam se mobilizando em frente ao Palácio das Araucárias, em Curitiba.
    Este ano, a manifestação é "pelo avanço contra o retrocesso", o qual a reivindicação é para a redução de alunos por sala, a melhor remuneração e o melhor atendimento a saúde dos trabalhadores. Os trabalhadores requerem reajuste salarial de 25,97%.
    Junto com a passeata, seguiam também, contratados com bandeiras de partido político, e também do candidato ao governo do estado Osmar Dias, o qual é irmão do Alvaro Dias. Hávia Professores candidatos a deputado estadual fazendo corpo-a-corpo com os eleitores.
    Vários professores vieram do interior do estado afim de participar da mobilização nas ruas da cidade.     A passeata iniciou-se na Praça Santos Andrade e foi de encontro com a Praça nossa Senhora da Salete.       Todas as escolas de ensino Estadual, parou nessa segunda - feira (30), mas retomará as suas atividades comum nesta terça-feira (31).
    

Todos os professores se reuniram em frente ao Palácio das Araucárias. 
Professores de todo o estado vieram para a mobilização. 

sábado, 28 de agosto de 2010

Jovem outra vez...

   Foi numa tarde de sábado, quando Jaizon Carter estava andando rapidamente, com pressa, estava com medo, medo de um sujeito estranho, tinha em média 1,85metros de altura, estava com um boné dos yankees, jaqueta de de uns cinco números maiores do que o seu manequim, estava em uma rua deserta - quando precisa não tem ninguém na rua - rua típica do centro de Nova York - aquele becos que aparecem em filmes - Carter sabia porque estava sendo seguido.
   Não tinha mais saída, estava entre a arma do sujeito e um muro de uns 3 metros de altura; 
   - Você, foi você que fez tudo isso comigo... Agora chegou a vez de pagar pelo que fez - Disse o a estranha figura que empunhava a arma.
   - Quem é você? - Jaizon estava desesperado -  quem é você?
   -   Quem sou eu?, você não descobriu ainda? - Foi quando Eduard Evans tirou o boné que escondia a metade de seu rosto - Olha para mim... - Quase chorando repetiu - Olha para mim seu canalha...
   Vagarosamente Carter levanta a cabeça e olha, quando vê a situação do rapaz, se assusta.
   - Você...como...
   - Não fale nada, eu sei que você mandou me matar... É isso que faz, não é? manda matar quando não dá certo a suas experiências com suas cobaias?
   - O que? do que você esta falando?
   - Não se faça de desentendido, eu sei que você é o dono da Cosmetics of the Future,  também sei que fazem testes em humanos; e eu sou ma das suas cobaias que sobreviveram a "exterminação de refugo". - Foi quando Evans começou a contar o que aconteceu:
    " Estava lá, em um dia tradicional de trabalho, empotando os potes o Heneel Rejuvenecedor, um produto que a sua empresa lançou a pouco tempo, foi quando meu  coordenador de setor me chamou - de inicio não estranhei muito, mas ele disse-me que o 
"dono" da empresa queria me ver na sala dele.
      Ao entrar na sala, estava temendo que fosse o anuncio de minha demissão, mas não, anunciou que fui sorteado para ganhar um tratamento completo do produto.
     Eu aceitei, afinal eu tenho 45 anos e não estou assim tão jovem, fui encaminhado para o laboratório, onde parecia um centro cirúrgico; deitei na maca, e colocaram uma mascara em mim...após isso, eu não vi mais nada.
    Quando acordei, acordei com uma língua passando no meu rosto, de início pensei que fosse da minha noiva, mas começou a arder, a queimar, a doer; abri os olhos, tinha um cão de rua me lambendo, eu estava espichado em um beco entre a sétima com a nona, o lado de uns sacos de lixo, olhei em um pedaço de espelho quebrado que tinha ali do lado, quando olhei me assustei, pois vi um monstro, um ser de outro mundo, meu rosto estava inchado, vermelho, com uns cortes entre o olho esquerdo até a boca, estava escorrendo um pus branco amarelado, estava inflamado, na testa onde antes eu tinha uns sinais de expressão, agora estava totalmente manchada, tinha larva de bichos, tentei tirar, mas quando encostei senti como estivesse encostando no cérebro, nunca senti tanta dor.
    Fui ao médico, para minha decepção, os exames indicaram câncer de pele em estagio avançado, me deu mais 1 mês de vida". - E agora estamos aqui, eu com um mês a mais de vida, com a pessoa que causou tudo isso... e o que eu mais penso é.... matar você...
   - Calma, eu posso resolver...
   - Calma?...Calma?... eu tenho um mês de vida, e você me pede calma? Eu vou estourar seus miolos, e vou...
    Foi quando o telefone celular do Eduard tocou, era sua noiva, fazia uma semana que não via ela, estava com muitas saudades, pois iriam se casar em dois meses, mas não vai mais se casar, pois ele não tem dois meses, isso o convenceu mais a puxar o gatilho, mas lembrou que sempre há uma esperança.
    Ele atendeu o telefone, era a sua mulher informando que havia ganho um pacote proporcional de uma empresa de cosmético, mas para ela o seu marido esta viajando a trabalhos, afinal eles eram de familia de classe média/baixa, necessitavam de dinheiro para pagar a festa de casamento.
    Ele desesperado fala para ela não aceitar o pacote...pois ele tinha uma surpresa para ela. Ela não sabia que ele estava trabalhando na mesma cidade, pois ele não havia conseguido emprego em outro lugar.
    Desesperado ele saiu, pensando na segurança de sua futura esposa, ou melhor, a mulher com que ele sonhava em se casar, mas não poderia pois iria morrer.
    Chegou em casa, e contou tudo a verdade para sua esposa, só que ele estava utilizando uma mascara, quando ele contou que havia ficado deficiente, ou melhor, não iria casar-se porque iria morrer, ele começou a chorar, mas não pela sua cara defeituosa mas sim porque, não vai mais se casar.
    Vinte e cinco dias depois Eduard ficou doente, muito doente, ficou de cama. Nas horas que se passaram ele começou a definhar, a agonizar, ele não estava mais aguentando, mas quando foi chamar a sua mulher para falar as ultimas palavras, ele viu que que entrou no quarto foi o Carter, mas ele não estava revoltado pelo fato de que estava em sua casa, mas sim porque ele estava de mãos dadas com a sua noiva.
     E essas foram as ultimas imagens que Evans pode ver. A sua noiva estava traindo-o com o dono da empresa fazia uns dois meses, afinal o ele tinha o que o Evans não tinha, o dinheiro. 
     Foi no fim do dia de sexta, quando ocorreu um defeito na bomba de aplicação do reagente ao creme, só estava Carter no local, afinal ele tinha experiência com os equipamento, mas hoje não era seu dia de sorte, ele se aproximou da maquina, só pode ouvir uma explosão..... quando abriu seus olhos estava todo coberto de ácido; começou a corroer o seu rosto, estava queimando, ardendo, doendo, ele caiu no chão, seus olhos saltaram de órbita, seus lábios estavam corroídos, não podia mais sorrir, pois aparecia completamente seus dentes, agora o ácido chegou ao seu cabelo, estava já no coro cabeludo, corroendo seu crânio, ele teve uma morte doida e lenta, pois o ácido corroeu o seu cérebro e ele ficou acordado sentindo todas as dores causadas nas suas vitimas.
 - Fazer o mal, não faz bem - foram as suas ultimas palavras.